Jesus Cristo era Judeu, mas acabou originando uma religião completamente diferente: ao contrario do judaísmo que é uma religião de um só povo, o cristianismo se pretende universal – seus fiéis são orientados a recrutar adeptos. Por isso ele se espalhou pelo mundo. Até chegar à Arábia, onde caiu nos ouvidos de Maomé.
Maomé reconhecia Jesus como o messias, mas achava que os cristãos e judeus distorciam a palavra de Deus – que, no ano de 610, o Arcanjo Gabriel havia revelado diretamente a ele. Daí nasceu o Islamismo. Que além de uma religião, se tornaria também um império. E, em menos de 100 anos, chegaria à Europa, fundando o Al-Andaluz.
O islã conquistou desde o norte da África até a atual Espanha – que, no ano de 711, foi batizada de Al-Andaluz. Ao contrário dos cristãos, os islâmicos eram tolerantes aos judeus. Por isso, muitos foram morar naquele território. Alguns séculos depois, pensadores judeus espanhóis desenvolveram a Cabala.
A Cabala é um conceito de interpretações filosóficas, teológicas e místicas dos textos sagrados judaicos, criado por Salomão Gabirol (1021-1058). Não há um consenso sobre se a Cabala é uma interpretação válida do judaísmo. Mas ela atrai pessoas que normalmente não se converteriam a essa religião. Como a pop-star Madonna.
Madonna, em 1994 se converteu a uma versão sincretista da Cabala. Ela não é conhecida como judia pelos albinos ortodoxos, que acham ruim ver a cantora associada à Cabala. Mas em 2008, Madonna (cujo nome significa Virgem Maria), finalmente encontrou Jesus: Jesus-Luz.

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